terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Finalização do ple

Mais um semestre acabado, e muitas coisas passadas, positivas e negativas. Esta unidade curricular de Tecnologias da Educação II já não é nova, pois já tinha tido no segundo semestre do primeiro ano, mas não foi igual, porque me senti muito mais à vontade com os programas que tivemos de utilizar na elaboração dos vários trabalhos, devido à experiência que ganhei no ano passado.

Um dos trabalhos que nos foi pedido tinha de ser trabalhado com o exelearning. Mas eu achei-o um programa muito confuso e pouco chamativo para as crianças. Mas mesmo assim, tentamos (eu e o meu grupo) dar o nosso melhor.

Em relação ao PLE,  foi necessário refaze-lo visto o primeiro não ter ficado como desejava.  Aproveitei algumas das participações com temas interessantes que tinha feito no outro PLE, acrescentando coisas novas e conceitos novos também.

Com a reflexao individual que fiz, dou a entender e a conhecer o que eu considero desta unidade curricular, os seus pontos fortes e fracos...



Brainstorming

O brainstorming, ou tambem chamado de tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma actividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.



A técnica de brainstorming tem várias aplicações, mas é frequentemente usada em:
  • Desenvolvimento de novos produtos - obter ideias para novos produtos e efetuar melhoramentos aos produtos existentes.
  • Publicidade - desenvolver ideias para campanhas de publicidade.
  • Resolução de problemas - consequências, soluções alternativas, análise de impacto, avaliação.
  • Gestão de processos - encontrar formas de melhorar os processos comerciais e de produção.
  • Gestão de projetos - identificar objetivos dos clientes, riscos, entregas, pacotes de trabalho, recursos, tarefas e responsabilidades.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

18 a 24 de Outubro

Nesta semana, a aula foi dada/acompanhada por dois colegas nossos, André Duarte, José Teixeira. Mas antes, o professor da aula teórica, Fernando Costa, deu uma introdução, sobre o que era suposto fazer naquela aula.

Assim começamos a aula, com a formação de grupos de trabalho, entre 3 e 5 elementos. Depois de grupos organizados, foi necessário escolher o tema para a realização do trabalho, o público-alvo e os objectivos. No caso do meu grupo, em particular, foi uma escolha fácil, todas estávamos de acordo, e acho que é um tema bastante agradável.
Outro dos objectivos da aula era adicionarmos site, relativos ao tema, no Delicious. A execução da tarefa foi fácil. Postamos esses sites em apenas duas das nossas contas.

Aula de 11 a 17 de Outubro

Nesta semana tínhamos várias tarefas para cumprir. No meu caso:

- Criei uma conta no delicious;

- Explorei um pouco o site, na tentativa de entender para que servia. O delicious é um pouco como o “favoritos”, onde podemos guardar as páginas online que eu mais utilizo, ou que poderei vir a utilizar mais tarde., dando também a possibilidade de partilhar com outras pessoas essa minha escolha. A essas páginas poderei aplicar palavras-chave para que quando precisar de pesquisar sobre um tema, a procura já esteja feita e se torne mais fácil.
Exemplo: Procuro pela palavra “PLE”, e vai me aparecer todas as páginas que coloquei, eu e outras pessoas, à qual está associada a palavra-chave “PLE”;

- Para além do Delicious, explorei o IGoogle. Utilizo sempre a ferramenta Google como explorador, tradutor e até e-mail, mas nunca tinha visto a ferramenta IGoogle. Foi mais uma descoberta, e considero esta ferramenta bastante interessante e dinâmica.

O que é o exelearning?

 A ferramenta eXelearning permite rapidamente e sem conhecimentos técnicos, montar um curso de e-learning em HTML e disponibilizá-lo numa plataforma (LMS), num servidor Web ou até num CD. Esta ferramenta possui inúmeras vantagens e facilidades:
  1.  É gratuita (opensource). Pode produzir cursos de e-learning com baixos custos.
  2. Conforme a norma SCORM: os cursos nela produzidos podem ser disponibilizados numa plataforma de e-learning, como Moodle ou a Blackboard, etc., beneficiando de todas as vantagens de ter um conteúdo de e-learning normalizado. 
  3.  É extremamente fácil de usar, o que a torna muito interessante para formadores e professores sem competências na produção de conteúdos para e-learning.
  4. Está disponível em português, o que se torna positivo para quem não conhece outras línguas.
  5. Disponível para Windows, Macintosh e Linux.
  6. Não necessita de instalação, podendo ser usada a partir de uma pen USB ou CD (muito útil para professores que usam computadores das escolas, onde não podem instalar software).

Resumo dos capitulos do livro "Familia em rede"

Primeiro capitulo:

Relativamente ao primeiro capítulo, este remete-nos para o tema das Gerações, geração essa que pertence aos computadores. Numa das partes deste capítulo há uma certa indignação por parte dos pais pois os seus filhos estão muito "agarrados" ao computador e passam várias horas em frente ao mesmo, ora bem, diga-se de passagem que a Internet é um Mundo e lá todos podemos viajar, não é só a ideia que a Internet serve para desencaminhar os filhos ou que eles ali correm muitos riscos. Os pais de uma geração mais antiga não são muito adeptos das novas tecnologias e acham que um computador é "um bicho de sete cabeças", aliás muitos deles nem se atrevem a aprender, acham que não sabem não sabem e por ali ficam, e o autor também faz referência a isto, o que despertou muito o meu interesse, pois concordo plenamente.
Este capítulo também me ensinou a diferença entre tecnofílico (viciado em computador) e tecnofóbica (não toca em computadores.


Segundo capitulo:

Ao ler e analisar o segundo capítulo do livro de Seymour Papert, “A família em Rede”, conclui que este aborda o tema das tecnologias, apontando algumas vantagens e perigos. Para melhor entender quem é a favor, e quem é contra estas tecnologias, o autor distingui-os com os seguintes conceitos: Ciberutópicos ou Cibercríticos. São conceitos que têm ideias opostas sobre o uso das tecnologias. Os Ciberutópicos, apontam vantagens nas tecnologias e acreditam que a revolução digital fornece oportunidades para uma vida dos indivíduos, enquanto os Cibercríticos, tal como o nome indica, só encontram perigos e desvantagens no uso das tecnologias.

Depois de apresentados os dois conceitos, eu concordo com as minhas colegas e também me considero um pouco deles dois. As tecnologias têm o seu lado positivo, pois permitem-nos o mais rápido acesso ao mundo em geral, noticias, documentos dos mais variados tipos, pesquisas para a elaboração de trabalho e até mesmo encontrar pessoas que já não via-mos á muito tempo. Mas como nós sabemos, muitas pessoas utilizam as redes sociais com mau íntimos. Utilizam para aliciar crianças, criam-se redes de prostituição e de pedofilia, onde crianças e jovens são manipuladas e enganadas de tal modo que chegam a marcar encontros com pessoas fictícias, que se passam por amigos, e que as enganam.
A utilização das tecnologias, na minha opinião, tem de ser feita com “cabeça” e conta e medida, nunca expondo o nosso nome completo e o local onde habitamos.


Terceiro capitulo:


Este capítulo refere-se á "Aprendizagem", e faz referência a várias aprendizagens, aprendizagens essas que uma criança pode usufruir a partir de um computador. Para os pais é muito mais fácil comprar um computador ao filho, comprar-lhe montes de jogos que os ocupe, que seja para clicar em certo ou errado e que não dê muito trabalho aos filhos e ao mesmo tempo acessível para as crianças para não terem de estar a chatear os pais com perguntas .Isto não é aprendizagem.
Outra ideia bastante interessante  neste capítulo é o facto de que os pais podiam incentivar os filhos a fazerem os seus próprios jogos, pois elas assim aprendiam técnicas de programação de computadores, conhecimentos esses que podem servir para o seu currículo escolar ao mesmo tempo que se divertem.

Quarto capitulo:

Papert aborda, neste 4º capítulo, quatro questões de valores relacionadas com a aprendizagem: Honestidade e Engano, Respeito, Materialismo e Relacionamento na Internet . Nestas quatro questões Papert faz referência a situações bastante frequentes no nosso dia-a-dia e achei todas elas bastante interessantes e elucidativas, mas despertou-me especial atenção para a questão do respeito, em como por vezes as crianças se aborrecem por perderem jogos quando jogam com adultos e como por vezes estes perdem de propósito para que as crianças fiquem mais felizes.
O respeito na aprendizagem diz respeito ao não subestimarmos a capacidade de uma criança em relação à sua lógica mental.
No fundo todo o processo de aprendizagem deve seguir o modelo construtivista, pois o conhecimento é adquirido com uma certa autonomia e sentido prático.
O materialismo manifesta-se com a crescente imagem de que ter um computador não é ter uma oportunidade de pesquisar e de obter mais conhecimento, mas como uma forma de definição de estatuto social.


Quinto capitulo:

A temática do livro no capítulo cinco abrange a família e os computadores. Existe a ideia de que o computador desune a família mas isso pode muito bem não acontecer. Muitas vezes isso sucede-se devido aos estilos diferentes de aprendizagem, ou então no facto de um elemento da família se interessar por aprender assuntos novos e os restantes membros nem por isso.
O computador pode fomentar a cultura familiar da aprendizagem, por outras palavras, o computador ajudar a com que uma família perceba o que pensa sobre a aprendizagem e que meios utiliza para a adquirir. É necessário compreender que existem estilos de aprendizagem diferentes, que têm de ser respeitados mas que podem ser completados pelos outros membros da família.

Sexto capitulo:
Este capítulo 6 aborda o tema da fluência tecnológica que engloba a aquisição de várias competências a nível tecnológico e também a forma como se utiliza na prática as tecnologias, porque existe uma distância entre o saber como se mexe num computador e experimenta-lo na prática, se bem que eu acho que só com a prática é que se aprende. Neste capítulo são referidas soluções para que toda a família possa desenvolver a sua fluência tecnológica.
Papert fala ainda de diferentes projectos a realizar em família para criar um contexto onde surjam ideias e aprendizagens.Estes projectos devem facilitar a ultrapassagem de obstáculos, com o atingir de objectivos e recompensas dessa proeza, como por exemplo nos jogos de vídeo, que a recompensa se torna num novo nível de desafio. Devem também tentar acompanhar a cultura das crianças e obedecer às suas necessidades.

Septimo capitulo:


No capítulo 7, Papert assemelha a escola a um organismo vivo, que tenta combater ou controlar qualquer objecto estranho que tente passar para dentro das suas fronteiras.
Ao tentar controlar o computador e a sua utilização vai esquecer o seu lado inovador e vai transformá-lo num objecto presente nas suas práticas conservadoras. Neste cenário o computador vai passar a ser como um dos muitos objectos que chamam a atenção quando vêm pela primeira vez para as aulas, mas que com o tempo vão começar perder o interesse. Tudo isto porque a escola não deixa o computador e as actividades que se podem fazer com ele, tornar-se o seu lado extra-curricular, mas sim prefere-o deixar encerrado numa sala e onde só ali poderá ter utilidade para aqueles que consigam mexer nele.



Oitavo capitulo:
  

Neste capitulo Seymour Papert fala essencialmente do futuro, da importância das aprendizagens,o futuro das tecnologias, mas começa por nos mostrar como os jogos podem ser de grande importância na aprendizagem das crianças, levando o autor a utilizar a expressão “Brinquedos transparentes”.
A parte final que este capitulo foi a que mais me cativou porque o autor colocou em questão muitas ideias já definidas por outrem como por exemplo a ideia de que a missão das escolas é ensinar a ler, escrever e contar, o que na opinião de Papert está errado, não na sua essência, mas sim no modo como essas aprendizagens se podem processar. Pois mas eu também acho que não é. Há pessoas que não andam na escola e são muito mais inteligentes que aquelas que andam. a inteligência não passa só por andar na escola.


Fonte: http://wikipapert.wikispaces.com/Vida+e+Obra+de+Seymour+Papert

"Família em rede"

Pequeno resumo do livro "Familia em rede":

Seymour Papert escreveu este livro dirigido a pais receosos da ligação próxima que hoje em se constrói entre os seus filhos e os computadores, com o intuito de esclarecer duvidas, informar e aconselhar de quais as melhores atitudes a tomar. As preocupações destes pais são diversas. Existem os que temem que os seus filhos cresçam com um sentido deturpado da realidade, e que não consigam perceber o que é real e o que não é e os pais que receiam que as cianças se tornem ingénuas. Papert não nega que isso possa acontecer, contudo sublinha que a criança também usa o computador como forma de expressar a sua criatividade.
Papert deixa bem claro, que na sua opinião, o computador permite um trabalho bastante criativo e grandes benefícios na educação de qualquer criança e que o computador só criará uma barreira entre pais e filhos se assim o permitirem. Numa família com uma forte cultura de aprendizagem, o computador apenas irá melhorar ainda mais as aprendizagens, enquanto que numa família com reduzido interesse na aprendizagem, o computador poderá piorar mais esta situação.