Primeiro capitulo:
Relativamente ao primeiro capítulo, este remete-nos para o tema das Gerações, geração essa que pertence aos computadores. Numa das partes deste capítulo há uma certa indignação por parte dos pais pois os seus filhos estão muito "agarrados" ao computador e passam várias horas em frente ao mesmo, ora bem, diga-se de passagem que a Internet é um Mundo e lá todos podemos viajar, não é só a ideia que a Internet serve para desencaminhar os filhos ou que eles ali correm muitos riscos. Os pais de uma geração mais antiga não são muito adeptos das novas tecnologias e acham que um computador é "um bicho de sete cabeças", aliás muitos deles nem se atrevem a aprender, acham que não sabem não sabem e por ali ficam, e o autor também faz referência a isto, o que despertou muito o meu interesse, pois concordo plenamente.
Este capítulo também me ensinou a diferença entre tecnofílico (viciado em computador) e tecnofóbica (não toca em computadores.
Segundo capitulo:
Ao ler e analisar o segundo capítulo do livro de Seymour Papert, “A família em Rede”, conclui que este aborda o tema das tecnologias, apontando algumas vantagens e perigos. Para melhor entender quem é a favor, e quem é contra estas tecnologias, o autor distingui-os com os seguintes conceitos: Ciberutópicos ou Cibercríticos. São conceitos que têm ideias opostas sobre o uso das tecnologias. Os Ciberutópicos, apontam vantagens nas tecnologias e acreditam que a revolução digital fornece oportunidades para uma vida dos indivíduos, enquanto os Cibercríticos, tal como o nome indica, só encontram perigos e desvantagens no uso das tecnologias.
Depois de apresentados os dois conceitos, eu concordo com as minhas colegas e também me considero um pouco deles dois. As tecnologias têm o seu lado positivo, pois permitem-nos o mais rápido acesso ao mundo em geral, noticias, documentos dos mais variados tipos, pesquisas para a elaboração de trabalho e até mesmo encontrar pessoas que já não via-mos á muito tempo. Mas como nós sabemos, muitas pessoas utilizam as redes sociais com mau íntimos. Utilizam para aliciar crianças, criam-se redes de prostituição e de pedofilia, onde crianças e jovens são manipuladas e enganadas de tal modo que chegam a marcar encontros com pessoas fictícias, que se passam por amigos, e que as enganam.
A utilização das tecnologias, na minha opinião, tem de ser feita com “cabeça” e conta e medida, nunca expondo o nosso nome completo e o local onde habitamos.
Terceiro capitulo:
Este capítulo refere-se á "Aprendizagem", e faz referência a várias aprendizagens, aprendizagens essas que uma criança pode usufruir a partir de um computador. Para os pais é muito mais fácil comprar um computador ao filho, comprar-lhe montes de jogos que os ocupe, que seja para clicar em certo ou errado e que não dê muito trabalho aos filhos e ao mesmo tempo acessível para as crianças para não terem de estar a chatear os pais com perguntas .Isto não é aprendizagem.
Outra ideia bastante interessante neste capítulo é o facto de que os pais podiam incentivar os filhos a fazerem os seus próprios jogos, pois elas assim aprendiam técnicas de programação de computadores, conhecimentos esses que podem servir para o seu currículo escolar ao mesmo tempo que se divertem.
Quarto capitulo:
Papert aborda, neste 4º capítulo, quatro questões de valores relacionadas com a aprendizagem: Honestidade e Engano, Respeito, Materialismo e Relacionamento na Internet . Nestas quatro questões Papert faz referência a situações bastante frequentes no nosso dia-a-dia e achei todas elas bastante interessantes e elucidativas, mas despertou-me especial atenção para a questão do respeito, em como por vezes as crianças se aborrecem por perderem jogos quando jogam com adultos e como por vezes estes perdem de propósito para que as crianças fiquem mais felizes.
O respeito na aprendizagem diz respeito ao não subestimarmos a capacidade de uma criança em relação à sua lógica mental.
No fundo todo o processo de aprendizagem deve seguir o modelo construtivista, pois o conhecimento é adquirido com uma certa autonomia e sentido prático.
O materialismo manifesta-se com a crescente imagem de que ter um computador não é ter uma oportunidade de pesquisar e de obter mais conhecimento, mas como uma forma de definição de estatuto social.
Quinto capitulo:
A temática do livro no capítulo cinco abrange a família e os computadores. Existe a ideia de que o computador desune a família mas isso pode muito bem não acontecer. Muitas vezes isso sucede-se devido aos estilos diferentes de aprendizagem, ou então no facto de um elemento da família se interessar por aprender assuntos novos e os restantes membros nem por isso.
O computador pode fomentar a cultura familiar da aprendizagem, por outras palavras, o computador ajudar a com que uma família perceba o que pensa sobre a aprendizagem e que meios utiliza para a adquirir. É necessário compreender que existem estilos de aprendizagem diferentes, que têm de ser respeitados mas que podem ser completados pelos outros membros da família.
Sexto capitulo:
Este capítulo 6 aborda o tema da fluência tecnológica que engloba a aquisição de várias competências a nível tecnológico e também a forma como se utiliza na prática as tecnologias, porque existe uma distância entre o saber como se mexe num computador e experimenta-lo na prática, se bem que eu acho que só com a prática é que se aprende. Neste capítulo são referidas soluções para que toda a família possa desenvolver a sua fluência tecnológica.
Papert fala ainda de diferentes projectos a realizar em família para criar um contexto onde surjam ideias e aprendizagens.Estes projectos devem facilitar a ultrapassagem de obstáculos, com o atingir de objectivos e recompensas dessa proeza, como por exemplo nos jogos de vídeo, que a recompensa se torna num novo nível de desafio. Devem também tentar acompanhar a cultura das crianças e obedecer às suas necessidades.
Septimo capitulo:
No capítulo 7, Papert assemelha a escola a um organismo vivo, que tenta combater ou controlar qualquer objecto estranho que tente passar para dentro das suas fronteiras.
Ao tentar controlar o computador e a sua utilização vai esquecer o seu lado inovador e vai transformá-lo num objecto presente nas suas práticas conservadoras. Neste cenário o computador vai passar a ser como um dos muitos objectos que chamam a atenção quando vêm pela primeira vez para as aulas, mas que com o tempo vão começar perder o interesse. Tudo isto porque a escola não deixa o computador e as actividades que se podem fazer com ele, tornar-se o seu lado extra-curricular, mas sim prefere-o deixar encerrado numa sala e onde só ali poderá ter utilidade para aqueles que consigam mexer nele.
Oitavo capitulo:
Neste capitulo Seymour Papert fala essencialmente do futuro, da importância das aprendizagens,o futuro das tecnologias, mas começa por nos mostrar como os jogos podem ser de grande importância na aprendizagem das crianças, levando o autor a utilizar a expressão “Brinquedos transparentes”.
A parte final que este capitulo foi a que mais me cativou porque o autor colocou em questão muitas ideias já definidas por outrem como por exemplo a ideia de que a missão das escolas é ensinar a ler, escrever e contar, o que na opinião de Papert está errado, não na sua essência, mas sim no modo como essas aprendizagens se podem processar. Pois mas eu também acho que não é. Há pessoas que não andam na escola e são muito mais inteligentes que aquelas que andam. a inteligência não passa só por andar na escola.
Fonte: http://wikipapert.wikispaces.com/Vida+e+Obra+de+Seymour+Papert
Fonte: http://wikipapert.wikispaces.com/Vida+e+Obra+de+Seymour+Papert
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